Dicas de Saúde
Rinite alérgica e sinusite
aguda
Lavar com freqüência o nariz com
soluções umidificadoras, como inalações
com soro fisiológico a 0,9%, salsep, rinossoro,
sorine e outros para impedir o acúmulo
da secreção ou coriza produzida.
Se programação de viagem considerar
consulta prévia com o otorrino para avaliar
a utilização de antialérgico.
Gripe ou rinossinusite aguda: muitas vezes a
coriza ou secreção nasal se acumula
e infecciona, desencadeando pigarro, tosse, irritação
na garganta, com ou sem cefaléia (dor de
cabeça), o que poderia sugerir o início
de uma infecção nasossinusal. Lavar
com freqüência o nariz com as soluções
umidificadoras citadas. Pode ser necessária
uma consulta com o especialista e uso de antibióticoterapia.
Otite externa do verão
A utilização freqüente de
piscina, mar e sol (com a chegada das férias
e do verão), podem aumentar a incidência
de otites externas, com quadro clínico
de otalgia (dor de ouvido), hipoacusia (redução
da audição).
Não se deve utilizar cotonete ou outros
objetos para secar os ouvidos.
Evite coçar os ouvidos ou introduzir quaisquer
objetos como chaves, grampos, cotonete, etc.
Fazer uma retificação do conduto
auditivo, mantendo a orelha em questão
voltada para baixo, para que a água saia
por gravidade, podendo manter toalha macia no
pavilhão e realizando movimentos na orelha
voltada para baixo nos vários sentidos.
A sensação de que ocorre manutenção
de água na orelha após varias manobras
pode sugerir presença de rolha de cera
ou fase inicial de aparecimento de otite externa
ou média.
Rolha de cera
Acúmulo de cera e/ou descamações
da pele do conduto auditivo
, que determinam ao aparecimento de perda de audição
de forma abrupta ou flutuante, sem dor ou prurido
em orelha.
Algumas pessoas apresentam produção
aumentada de cerume, o que leva à formação
de rolha, que pode acarretar orelha tapada. Em
geral não se tem dor de ouvido e tontura.
A limpeza dos ouvidos não deve ser realizada
com objetos introduzidos na orelha, que possam
empurrar a cera mais para dentro, fazer a pele
da orelha inchar (favorecendo sangramentos, otite
externa e a instalação de infecções),
ou causar perfuração no tímpano.
Se a perda de audição (orelha
tapada) persiste ou se ocorre em associação
de dor e/ou prurido em ouvido, ou tonturas, consultar
o otorrinolaringologista para que a cera seja
removida com instrumentos apropriados e se verifique
a possibilidade de ocorrência de outra alteração
associada.
Ruídos e sons intensos
Ambientes ruidosos como danceterias, trios elétricos
e outros podem determinar lesões irreversíveis
na orelha interna com conseqüente aparecimento
de perdas auditivas.
A intensidade sonora pode nestes casos chegar
de 90 a 120 decibéis, com permanência
sugerida do indivíduo em tais lugares girando
de 8h a 1h apenas, dependendo da intensidade sonora.
Procure oferecer períodos de repouso,
com idas a regiões do ambiente onde a pressão
sonora não é tão intensa.
Se sensação de orelha tapada, zumbido
mantido ou flutuante em uma orelha ou tonturas,
considerar interromper a exposição
ao ruído e consulta ao especialista.
Viagens de navio
Em pacientes com predisposição
a labirintopatia, devido a um balanço contínuo,
pode-se desencadear uma crise de labirintite.
Evite a utilização de substâncias
que possam estimular o labirinto como café,
chás, chocolates e doces em excesso.
Realizar consulta prévia para utilização
de medicações depressoras do labirinto,
utilizadas durante a viagem para prevenir o aparecimento
das crises.
Barotrauma
Mergulho, mudanças bruscas de altitude
(avião) podem determinar a ocorrência
de traumas á orelha média e interna.
Se o paciente já possui uma respiração
oral noturna, congestão nasal, ou se percebe
a chegada de gripe, resfriado ou quadro de sinusite,
passar em consulta antes da viagem, para avaliação
e possível tratamento para evitar surpresas.
Se o trauma ocorreu, procurar um serviço
médico, evitando novos mergulhos.
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